Veio a Nazaré, onde tinha sido criado. Segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na sinagoga e levantou-se para ler. Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías e, desenrolando-o, deparou com a passagem em que está escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres;
enviou-me a proclamar a libertação aos cativos
e, aos cegos, a recuperação da vista;
a mandar em liberdade os oprimidos,
a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao responsável e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.» (Lc 4, 16-21)
Sim Jesus
Após a experiência pascal, os discípulos começam a contemplar a tua história desta maneira: o teu jeito de ser e estar com eles, os sinais que realizavas, a autoridade dos teus gestos e palavras, a esperança e a alegria que geravas nas pessoas, o perdão e a fraternidade que aconteciam à tua volta; tudo isso aconteceu porque o Espírito de Deus te habitava.
O Espírito prometido e esperado há tantos séculos pela boca dos profetas, o Espírito que seria derramado sobre o Messias de Deus, e sobre todo o Israel para a Salvação dos Povos …finalmente chegou HOJE até nós!
Sim, Mestre…
Foi assim como os teus discípulos saborearam a memória da tua vida messiânica, aquela que realizou a profecia de Isaías: um ano de Jubileu cumprido até às últimas consequências…
Aquele Jubileu solene prescrito na Lei, celebrado em cada 50 anos, que começaria ao som da trombeta; onde estava escrito que fossem perdoadas todas as dívidas, os grandes proprietários abdicariam das suas terras em favor dos pobres, e Israel seria – pelo menos por um ano! - um povo de homens e mulheres livres.
Mas os teus discípulos experimentavam na tua Vida ressuscitada o que nem Isaías ousara sonhar:
Na tua Páscoa, Mestre, o Jubileu já não contava somente como um ano excepcional, mas como um TEMPO permanente. Um tempo Novo, especial, eterno, e marcado pelos frutos do Espírito. Esse “kairós”, de que falava Paulo, o TEMPO do Espírito, ou a plenitude dos TEMPOS…
E maravilhados, os teus discípulos, chamaram a esse tempo “HOJE”!!!
Sim, Mestre, a tua Vida inaugurou os tempos do Espírito. Esse Espírito derramado nos nossos corações, a construir o nosso presente, a nossa história, o nosso TEMPO: HOJE
A tua e a nossa Ruah, continua a cumprir esta passagem da Escritura; continua em Ti, em nós e connosco o que Deus sonhara desde o Princípio, o que já começara na tua vida: o HOJE duma Nova Criação!
O nosso HOJE!
«O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque me ungiu para anunciar a Boa-Nova aos pobres;
enviou-me a proclamar a libertação aos cativos
e, aos cegos, a recuperação da vista;
a mandar em liberdade os oprimidos,
a proclamar um ano favorável da parte do Senhor.»
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao responsável e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir.» (Lc 4, 16-21)
Sim Jesus
Após a experiência pascal, os discípulos começam a contemplar a tua história desta maneira: o teu jeito de ser e estar com eles, os sinais que realizavas, a autoridade dos teus gestos e palavras, a esperança e a alegria que geravas nas pessoas, o perdão e a fraternidade que aconteciam à tua volta; tudo isso aconteceu porque o Espírito de Deus te habitava.
O Espírito prometido e esperado há tantos séculos pela boca dos profetas, o Espírito que seria derramado sobre o Messias de Deus, e sobre todo o Israel para a Salvação dos Povos …finalmente chegou HOJE até nós!
Sim, Mestre…
Foi assim como os teus discípulos saborearam a memória da tua vida messiânica, aquela que realizou a profecia de Isaías: um ano de Jubileu cumprido até às últimas consequências…
Aquele Jubileu solene prescrito na Lei, celebrado em cada 50 anos, que começaria ao som da trombeta; onde estava escrito que fossem perdoadas todas as dívidas, os grandes proprietários abdicariam das suas terras em favor dos pobres, e Israel seria – pelo menos por um ano! - um povo de homens e mulheres livres.
Mas os teus discípulos experimentavam na tua Vida ressuscitada o que nem Isaías ousara sonhar:
Na tua Páscoa, Mestre, o Jubileu já não contava somente como um ano excepcional, mas como um TEMPO permanente. Um tempo Novo, especial, eterno, e marcado pelos frutos do Espírito. Esse “kairós”, de que falava Paulo, o TEMPO do Espírito, ou a plenitude dos TEMPOS…
E maravilhados, os teus discípulos, chamaram a esse tempo “HOJE”!!!
Sim, Mestre, a tua Vida inaugurou os tempos do Espírito. Esse Espírito derramado nos nossos corações, a construir o nosso presente, a nossa história, o nosso TEMPO: HOJE
A tua e a nossa Ruah, continua a cumprir esta passagem da Escritura; continua em Ti, em nós e connosco o que Deus sonhara desde o Princípio, o que já começara na tua vida: o HOJE duma Nova Criação!
O nosso HOJE!
4 comentários:
Ruah, doce Ruah.... que transforma a minha vida, que me anima de uma força que sei que não é minha, que reconheço estar fora do meu alcance!
Ruah, doce Ruah.... sei que tantas vezes ficaram por realizar as tuas vontades... mas agora...agora é impossível não seguir a tua voz porque... não sei porquê... só sei simplesmente que é assim!!!!!
É um tempo novo e juro-te que é muito confuso.... sinto-me no meio do monte em que mudou o rosto do Deus que pedia os sacrifícios para o Pai de Jesus... e tudo agora aparece revestido com uma cara nova e ainda me estou a habituar a ver por estes novos olhos....é sem dúvida um tempo novo... novo no olhar, novo no questionar, novo na forma de amar!!!
"O nosso HOJE!"
Obrigada Gustavo por me proporcionares esta reflexão!
Olá Gustavo
Bonita maneira de ler o sentido da novidadede Deus a irromper na História dos Homens!
Um abraço
Calmeiro Matias
O "Hoje" dito por Jesus não morre num tempo qualquer...
... tão bom saborear isto!...
O "Hoje" dito por Jesus e anunciado pelos seus verdadeiros discípulos não é preso num tempo e circunstância qualquer... é NOSSO... é um "HOJE" que se realiza agora.
Oh Gustavo... é pena que sejam tão raras estas tuas partilhas aqui connosco, hoje... eheh
Um abraço grande para ti.
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